Como saber qual país é o melhor parceiro comercial?

O Brasil se posiciona no mundo como uma potência econômica, sobretudo no que diz respeito às relações de comércio exterior. Segundo o Índice de Facilitação de Comércio Exterior (IFC-BR), as exportações brasileiras cresceram 17,55% e as importações 15,93%, em 2022.

Sem dúvida, isso representa um cenário de possibilidades para as empresas que querem estender suas operações internacionalmente. No entanto, existem alguns pontos a serem levados em consideração antes de investir nessa expansão. 

Por exemplo, quais são os países mais promissores para exportar e importar? Qual é a política cambial de cada um deles? E as tarifas bancárias? Como seria feito o transporte e a logística de mercadorias? 

Essas e outras questões podem aparecer no momento de planejar operações internacionais e, por isso, é importante avaliar todas elas com cuidado antes de tomar qualquer decisão. Neste artigo você vai descobrir quais são os melhores parceiros comerciais para empresas brasileiras e como iniciar essa relação. 

6 dicas para definir parceiros comerciais

Antes de mais nada, o primeiro passo é fazer uma análise abrangente para qual país a organização pretende importar ou exportar. Isto é, realizar um estudo completo que pode até envolver a orientação de especialistas em comércio internacional.

Mas, de maneira geral, é preciso analisar os seguintes critérios:

  • Objetivos comerciais da empresa: Em primeiro lugar, tenha em mente qual é a estratégia de negócio envolvida nessa parceria. Seja para diversificar mercados ou reduzir custos de produção, é importante saber quais são os objetivos da empresa com essa expansão internacional.

 

  • Análise de mercado e concorrência: Antes mesmo da negociação, faça uma análise detalhada de mercado para identificar países que precisam do produto ou serviço que você oferece. Avalie as tendências de consumo, o tamanho do mercado, quem já oferece esse mesmo serviço e a estimativa de crescimento do país em questão.

 

  • Infraestrutura, logística e tarifas: Para realizar operações de exportação e importação será necessário uma infraestrutura para transportar e distribuir os produtos com qualidade no país em questão. Seja como for, é necessário avaliar quais recursos estão disponíveis e as tarifas alfandegárias para fazer essas movimentações

 

  • Política cambial e financeira: Falando em gestão de recursos financeiros, também é preciso considerar a estabilidade da moeda, as regulações tributárias locais, custos de conversão, transações bancárias e possíveis barreiras comerciais ocasionadas por instabilidade política ou relações internacionais.

 

  • Suporte governamental: Ainda nesse sentido, verifique se os governos dos países parceiros têm alguma política de comércio exterior que ofereça benefícios fiscais e assistência para exportações e importações.

 

  • Costumes e cultura: Por último, mas igualmente importante, procure saber mais sobre a cultura, os costumes e as diferenças entre o Brasil e o país parceiro. Isso vai ajudar a ajustar o tom nas negociações e cultivar relações duradouras e prósperas.

Mas, afinal, qual é o melhor país para exportar e importar?

Com  frequência anual ou semestral, órgãos internacionais realizam índices que trazem informações sobre os melhores países para importar e exportar. 

Geralmente, esses rankings levam em consideração fatores como estabilidade política, regulamentações comerciais, acesso a mercados, infraestrutura, ambiente de negócios, política cambial, entre outros. 

De acordo com o último índice Global Competitiveness Index, publicado em 2023 pelo Fórum Econômico Mundial, os melhores países para exportar são:

  • Dinamarca
  • Irlanda
  • Suíça
  • Singapura

Mas, é sempre importante levar em consideração os acordos comerciais e as relações de comércio que o Brasil já estabeleceu ao longo dos anos. Em 2022, por exemplo, o ranking de maiores parceiros comerciais do país era:

  • China
  • Estados Unidos
  • Argentina
  • Holanda
  • Chile

Nesse contexto, Singapura segue a lista em 6º lugar. Por isso, é importante contextualizar as análises para garantir coerência e eficácia nos resultados comerciais. 

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