No dia 13 de julho, às vésperas da oficialização de Donald Trump como candidato à presidência dos Estados Unidos pelo partido republicado, um atirador cometeu um atentado contra o empresário que busca o segundo mandato. A bala apenas pegou sua orelha de raspão, mas 3 pessoas, incluindo o atirador, foram mortas e, somadas à gravidade do acontecido, e isso foi o suficiente para movimentar a economia dos Estados Unidos.
E obviamente que isso afetou as operações de câmbio, a começar pelo momentâneo enfraquecimento do dólar enquanto não se sabia a real dimensão do fato. Caso algo mais grave tivesse acontecido ao Donald Trump, obrigando-o a abandonar a disputa presidencial, era bem provável que o dólar despencasse diante da possibilidade da eleição de Joe Biden, que se tornaria o candidato favorito.
Como Trump permanece firme na disputa presidencial, o dólar voltou a se fortalecer. “Em condições normais, uma situação dessas deveria enfraquecer o dólar, porque foi um tiro no coração da sociedade americana. Mas a aversão ao risco pode fazer com que haja uma corrida para os ativos americanos, que são mais seguros” explica Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe da G5 Partners em entrevista ao InfoMoney.
Inclusive, o fato de ter sobrevivido ao atentado fortaleceu a imagem de Trump diante da opinião pública, fazendo com que ele dispare ainda mais como favorito na corrida eleitoral. Isso fortalece a opinião do mercado de que, com Trump, a economia norte-americana ficará mais forte, o que valoriza o dólar e torna as operações no exterior mais custosas às empresas de outros países.
Vale ressaltar que, caso haja uma onda de violência motivada tanto pela revolta contra ao atentado quanto em represália ao fortalecimento do candidato republicano, o dólar pode voltar a ficar desvalorizado perante às incertezas econômicas, mas os especialistas acreditam que, ao menos nos próximos dias, o cenário será de pacificação. De toda forma, vale manter-se atento às notícias que chegam de Washington!
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