Risco operacional: cuidados que você deve ter nas transações de câmbio!

Hedge cambial: o que é e como funciona?

Em um mercado de câmbio que é constantemente influenciado pela inflação de diversos países, buscar medidas de proteção cambial é natural. O hedge cambial é uma dessas metodologias de proteção e está cada dia mais comum. Muitas empresas hoje recorrem a esta técnica para impedir que a variação constante do mercado faça com que percam valores em suas transações.

Existem múltiplas estratégias para conter os riscos dessa volatilidade entre moedas.  Sua eficiência está relacionada muito mais ao perfil de atuação de uma empresa do que às taxas de acerto ou qualquer outro parâmetro pré-formulado.

Apesar da prática ser mais comum hoje, ainda há muitas dúvidas e desconhecimento por parte do mercado. Por essa razão, preparamos um artigo completo sobre Hedge Cambial. Confira a seguir!

O que é hedge cambial?

O hedge cambial é uma metodologia de proteção cambial e de preservação do cotidiano de uma empresa. Ele consiste em mitigar os riscos de variação cambial por meio da fixação de câmbio. Ou seja: você estabelece um valor fixo para fechar uma negociação ou uma série de acordos – mesmo que eles não sejam fechados no dia deste câmbio – e ele permanecerá o mesmo até em caso de alta da moeda futuramente.

Isso traz previsibilidade para sua operação, uma vez que há salvaguarda do valor do contrato. Você consegue se planejar para receber ou pagar um valor fixado com dias de antecedência, ajudando a adequar seu orçamento sem a preocupação de aumentos repentinos.

Essa modalidade de proteção é muito semelhante à de contrato futuro. Ou seja, quando a negociação é firmada com o câmbio do dia – da assinatura do contrato, no caso – ou combinado previamente, mas para ser executado apenas em uma data futura.

Como o hedge cambial impacta nas exportadoras e importadoras

A flutuação das moedas internacionais, com um destaque maior do dólar, é um dos maiores perigos à arrecadação de toda empresa com atuação no exterior. A imprevisibilidade do câmbio torna mais difícil definir o orçamento da companhia para uma atuação mais equilibrada. Afinal, os valores de contrato só podem ser definidos com toda certeza quando a negociação é fechada.

Com isso, tanto o processo de importação quanto de exportação possuem resultados pouco confiáveis devido a essa oscilação. Sem nenhum tipo de segurança para o cotidiano da empresa, o gestor fica sem margem para organização, sendo esta uma grande falha na implementação de qualquer planejamento.

Desta forma, o hedge cambial surge para ajudar tanto quem trabalha com exportação como também importação. Ao adquirir um serviço ou produto de outro país, por exemplo, e fixando um valor de câmbio para o contrato, você assegura o montante que será pago ao fim da negociação. Independente do câmbio aumentar ou diminuir, o gasto será o mesmo.

Esta metodologia é ótima para impedir que você gaste mais do que o seu orçamento permite ou seja surpreendido com um contrato de valor acima do que compensa pagar – em um momento que já não é possível desfazer a transação. 

Para exportação, o hedge cambial funciona como uma salvaguarda contra a perda de valor do seu contrato. Quando o mercado está em viés de baixa, a adoção da manobra é recomendada para evitar que você receba menos do que realmente vale seu serviço. 

Basta fixar o valor do acordo em uma cotação justa para ambas as partes e fechá-lo apenas quando seu cliente estiver de acordo. Assim, ele não precisa pagar os valores antes do que gostaria e você fica seguro quanto a desvalorização do seu trabalho.

Estes são os conceitos básicos de hedge cambial e como a empresa recebe resultados positivos quando o implementa. Qualquer outra dúvida sobre as boas práticas de atuação no exterior e dicas para realizar bons negócios, conte com a CPX Capital, uma equipe de especialistas pronta para fazer o melhor pela sua empresa.

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Uma transação de câmbio é uma operação que, como todas as outras movimentações financeiras, exige uma série de burocracias e cuidados. Isso porque esse tipo de transação está sujeita ao que chamamos de riscos operacionais.