Já estamos chegando na metade do segundo semestre e, nesta época, muitas empresas já começam seu planejamento para o ano seguinte. Entre metas e investimentos, é fundamental realizar também o planejamento de câmbio.
Essa estratégia consiste em analisar fatores e movimentos que podem impactar no mercado de câmbio futuramente, projetar tal cenário e se preparar para ele. Afinal, uma empresa que atua no comércio exterior precisa estar muito atenta à variação cambial.
Os principais fatores que afetam o mercado cambial
Muitas questões podem afetar a volatilidade cambial. As mais atuais são as tensões geopolíticas, como o que está ocorrendo entre Israel e Palestina. Nessas situações, o preço dos principais insumos aumenta, muitas regiões de comércio são fechadas e há hiperinflação de matérias primas. Consequentemente, para alguns setores, fica mais caro produzir, transportar e armazenar produtos.
Ainda, as políticas monetárias mudam a todo momento. Países ajustam suas medidas comerciais frequentemente como forma de se adaptar aos cenários. Nesse aspecto, estar atento aos boletins divulgados pelos governos dos principais agentes econômicos mundiais é fundamental para não perder tais mudanças.
Por fim, o mercado de câmbio também é afetado pela perda de credibilidade de uma nação, o chamado risco-país. Quando um território é tido como mau credor, todo o ecossistema a qual ele pertence é alterado – o que invariavelmente ocasionará em uma desvalorização da sua moeda.
Esses são os três fatores principais, que trazem como consequência outros sintomas menores, como aumento de demanda de um determinado produto. No momento de fazer seu planejamento de câmbio, são essas características de mercado que precisam ser levadas em conta para encontrar o caminho mais seguro para sua atuação internacional.
Planejamento de câmbio: eficiência para exportar e importar
Primeiramente, uma empresa que deseja atuar no mercado internacional – ou já está inserida nele – precisa desenvolver seu planejamento estratégico e definição de orçamento. Será a partir dele que as lideranças poderão se reunir e estudar uma metodologia eficiente de atuação internacional.
Com as metas da empresa definidas e visão do fluxo de caixa esperado, ficará mais fácil entender o que fazer futuramente. Nenhum planejamento de câmbio é válido se ele não está embasado em objetivos concretos.
O segundo passo será analisar o cenário macroeconômico no qual estamos inseridos, com atenção especial à situação econômica e política dos principais parceiros comerciais da companhia. Embora o cenário internacional esteja em constante transformação, muitos eventos podem ser antecipados, permitindo prever suas possíveis consequências com maior precisão.
Meses antes da eclosão de um conflito internacional, geralmente observamos uma escalada de tensões e trocas de ameaças entre os países envolvidos. No planejamento de câmbio, é crucial monitorar esses sinais para mapear os conflitos em potencial e entender o posicionamento de cada nação no mercado global.
Com esse acompanhamento, é possível prever quais commodities sofrerão aumento de preço, identificar alternativas em mercados inflacionados, projetar a flutuação cambial e prever rotas de transporte que podem eventualmente ser comprometidas em caso de guerra.
A longo prazo, essas análises permitem à empresa se preparar para proteger o fluxo de caixa e as operações diante de adversidades.
Esse preparo também inclui revisões orçamentárias, caso as opções comerciais se tornem escassas para manter os objetivos de mercado. Além disso, avaliar o cenário político dos países parceiros é um passo vital no planejamento de câmbio.
Afinal, mudanças nas políticas econômicas podem afetar diretamente impostos e taxas sobre produtos, impactando os cálculos financeiros. Países como China e Argentina, por exemplo, costumam oferecer isenções duradouras, mas mudanças políticas, como novas leis sanitárias, podem elevar tributos sobre itens específicos.
Estar atento a essas variações é fundamental para ajustar expectativas de entradas e saídas de caixa. Dessa forma, é possível criar planos alternativos que mantenham a empresa preparada, evitando ao máximo interrupções nas operações.
Também é importante observar o cenário interno dos países parceiros para prever o aumento do risco de investimento. Crises políticas e sociais, que afetam a confiabilidade de uma nação, muitas vezes podem ser antecipadas, permitindo tempo suficiente para desenvolver soluções alternativas e mitigar possíveis impactos no mercado.
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