Um destino de negócios muito comum a empresas que desejam trabalhar com importação e exportação é a União Europeia. A estabilidade financeira trazida pelo Euro – fora o mercado constante que há na grande maioria dos países do bloco econômico – são alguns atrativos que tornam o cenário propício para culturas externas.
Contudo, antes de iniciar seus planos de transição, preste atenção em alguns fatores importantes. Afinal, assim como qualquer outra região, a União Européia possui suas normas, legislações, burocracias e especificidades.
Consequentemente, atuar em um desses países exige muito estudo e planejamento. O empreendedor que abre negociações sem considerar esses pontos, fatalmente, enfrentará muitos problemas.
Confira a seguir 5 cuidados básicos que você precisa tomar antes de iniciar sua atuação em países da União Europeia. Leia com atenção para evitar erros que podem colocar seu investimento em risco!
Como exportar para a União Europeia: 6 dicas essenciais!
1 – Entenda como é o funcionamento de um bloco econômico
A União Europeia é um bloco econômico, ou seja, uma associação entre países a fim de estabelecer relações comerciais. Logo, no momento em que uma nação aceita compor um bloco econômico, ela está condicionada às regras econômicas e comerciais daquele grupo.
Portanto, quando você se propõe a negociar com a União Europeia, precisa compreender essa condição. Afinal, trata-se de uma operação mais complexa do que um comércio entre dois países, visto que existem restrições comerciais a determinadas situações ou produtos de importação.
Vamos usar o exemplo do setor automotivo. A Espanha e a Alemanha, por exemplo, são dois grandes pólos neste segmento. Com isso, empresas interessadas em exportar peças de carro vão encontrar um mercado pequeno na região. Isso porque grande parte dos países compra esse material internamente, alimentando o comércio de integrantes do bloco.
2 – Conheça profundamente a legislação tributária de cada país
Mesmo dentro de um bloco econômico, cada país ainda obedece a legislações tributárias próprias – que embasam todas suas decisões comerciais. Logo, se o seu objetivo é comercializar com países da UE, você precisará conhecer profundamente e, acima de tudo, seguir a legislação tributária de cada um deles.
Tenha em mente que não basta estar atento apenas às regras de comercialização do bloco. É necessário compreender os detalhes de cada um dos países onde pretende firmar negócio, a fim de evitar qualquer imprevisto.
3 – Analise o custo da operação
Qualquer tipo de negociação exige uma atenção especial ao custo da operação para cada um dos lados, principalmente quando falamos sobre exportação. Uma operação básica deste gênero exige gastos com equipe, transporte adequado, combustível, pagamento de taxas, além de outras adaptações que precisa garantir para realizar o processo com qualidade e segurança.
Para que tudo ocorra bem, faça um cálculo do custo médio de cada operação de exportação no país escolhido. Isso evita que você comece uma negociação sem uma reserva financeira suficientemente alta não só para bancar o translado do produto como também cobrir eventuais prejuízos. Ter essa noção de gasto ajuda, principalmente, a entender o preço a se cobrar dos clientes internacionais, para que a operação seja rentável.
Muitas empresas que trabalham com exportação falham pois negligenciam essa etapa. Seja por desconhecimento ou falta de uma equipe dedicada, fato é que muitas apenas convertem a moeda para o euro e cobram o mesmo preço da comercialização nacional.
Isso, aliado a uma falta de planejamento para cobrir custos excessivos, faz com que a empresa não só fracasse no comércio exterior como corra o risco de encerrar suas operações completamente.
4 – Fique atento às barreiras comerciais para exportação
Uma barreira comercial pode ser entendida como qualquer lei, regulação, limitação, política ou medida governamental que impõe restrições a certos tipos de exportação. Estar atento às barreiras comerciais impostas pelos países é fundamental para estabelecer a melhor estratégia.
Existem dois tipos de barreiras comerciais: as tarifárias e as não-tarifárias. As tarifárias são as taxas cobradas em cima de todo produto que entra no país – como forma de proteger o consumo local. As não-tarifárias são restrições que não envolvem taxações, mas também servem como ferramenta de controle das movimentações de importação.
Em resumo, consiste em limitar os produtos importados, cobrar licenciamento de importação e estabelecer procedimentos alfandegários. Todos esses são processos burocráticos com o fim de desestimular a importação demasiada.
5 – Contrate uma boutique de câmbio especializada em comércio internacional
No momento de fazer sua transição para o mercado internacional, o ideal é ter o auxílio de um especialista. Para isso existem as boutiques de câmbio. A atuação dessas empresas é focada em cuidar de todo o processo burocrático que envolve uma transação de câmbio.
Isso porque toda a parte de adaptação à legislação local e registro burocrático da documentação é executada por uma equipe capacitada para isso. Assim, você não precisará se preocupar com a burocracia envolvida nas transações de câmbio.
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